Sou cheia de… utopias. Exatamente isso… utopias. Vivo inventando coisas que talvez jamais existiriam. Invento cenas, diálogos, sonhos e até mesmo sentimentos. Invento pessoas inexistentes e mundos perfeitos. Deve ser por esse motivo que eu ando me iludindo tanto. Mas não, nunca deixarei de imaginar o que gosto. Talvez eu seja uma viciada na ilusão, viciada nas coisas inexistentes e viciada no que seria a perfeição. As vezes sou derrubada pela invenção e me pego chorando baixinho enquanto imagino. Me pego pensando nas coisas que eu gostaria que acontecesse e me vejo caída, tacada ao chão, amargurada e iludida. Talvez eu seja uma dependente dos sonhos e da ilusão. Talvez eu seja uma eterna apaixonada pelo o irreal. Mas quer saber? Por mais que o sonho tome conta de mim e me faça sofrer ainda mais, eu prefiro assim. Continuo preferindo um mundo perfeito e que não existe, do que pessoas babacas em um mundo que faz questão de existir.
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